Leia, reflita e vivencie 05/05
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NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS
“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato
Notícias
Alexandre Magno vai a Lisboa
O brasiliense Alexandre Magno abre, amanhã, na Colorida Galeria de Arte, em Lisboa (Portugal), a mostra Fashion & arte. A idéia é dissociar o termo fashion do âmbito da moda e transportá-lo à composição de imagem. “Do rico universo meramente estético para um subtrativo e minimalista, porém carregado de sensibilidade e sensações, no qual o belo surge de maneira desconcertante”, conta Alexandre, que fotografa também para a revista Playboy. No ensaio exibido em Lisboa, Alexandre busca a beleza maquiada nas minúcias e traz à tona a arte impregnada e escondida nos detalhes. A mostra fica em cartaz até 13 de junho. CorBr 16/05
ONGs vêem prejuízo à imagem do governo
Ambientalistas receberam com preocupação a notícia da demissão de Marina Silva e apontaram que o governo Lula fica com sua imagem doméstica e internacional arranhada.
"Agora o rei está nu, a roupa verde do presidente foi levada", diz Frank Guggenheim, diretor do Greenpeace. "Trata-se de uma clara demonstração de que a área ambiental não tem espaço no atual governo", afirma Denise Hamú, secretária-geral do WWF. "Não bastassem as implicações dessa decisão, o pedido de demissão de Marina Silva terá uma repercussão muito negativa para o Brasil no exterior", afirmou.
O primeiro mal-estar internacional tem data para acontecer: na próxima segunda-feira começa na Alemanha a reunião da Conferência da Diversidade Biológica das Nações Unidas, na qual o Brasil apresentaria resultados de suas políticas contra o desmatamento. A presidente do evento é Marina.
As ONGs, que tinham em Marina sua maior interlocutora, são unânimes em apontar o desgaste progressivo entre a ministra e outros setores do governo como razão para a saída.
Segundo Guggenheim, Marina "nunca conseguiu implementar a sua visão de que o ambiente era uma questão de todos os ministérios". "Fato é que o ambiente na visão deste governo é um entrave ao progresso, uma pedra no caminho."
"A ministra tentou mostrar para os seus colegas de ministério que, para o Brasil ser moderno, ele precisava integrar a dimensão ambiental ao seu desenvolvimento. Mas os seus colegas, que pensam o desenvolvimento somente em uma dimensão (econômica), não foram capazes de aproveitar os conselhos dela", disse José Maria Cardoso da Silva, da Conservação Internacional. "Perdem o governo Lula e o Brasil." FSP 14.05
Fim da ambigüidade
Para Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, a saída de Marina põe fim à "ambigüidade" entre o discurso do governo Lula, preocupado com a questão ambiental, e suas práticas.
"Não é que ela fosse um obstáculo a nada", disse Smeraldi à Folha. "A rigor, Marina fez tudo que lhe foi solicitado. Foi de lealdade incondicional ao governo, inclusive para passar por cima da lei quando necessário. E tinha uma credibilidade ambiental inigualável", afirmou.
Smeraldi atribui a saída da ministra ao "acúmulo progressivo de passivos em seu currículo", mas principalmente à frustração com a falta de ressonância que a política de "transversalidade" da ministra encontrou no resto da Esplanada.
O próprio PAS (Plano Amazônia Sustentável) tem exemplos disso: primeiro, dá ênfase quase exclusiva a obras do PAC. "As únicas unidades de conservação que foram anunciadas foram justamente três que permitiriam [asfaltar] a BR-319, uma típica decisão de PAC", diz Smeraldi. "O Meio Ambiente tinha preparada a criação de unidades de conservação no Pará que poderiam atrapalhar a construção de mais reservatórios para [a hidrelétrica de] Belo Monte", e elas não saíram.
A antropóloga Mary Allegretti, que foi secretária de Coordenação da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente durante parte do governo FHC e deixou o posto em 2003, avalia que Marina deveria ter saído antes do ministério, quando seu desgaste era menor.
Segundo Allegretti, todas as vezes que Lula se manifestou sobre Amazônia foi para desqualificar o que Marina estava fazendo. "Na minha visão, o erro da gestão da Marina foi dar peso excessivo à fiscalização e dar pouco incentivo ao desenvolvimento sustentável. Isso coloca os segmentos produtivos da Amazônia contra o Meio Ambiente." FSP 14.05
“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira
Cinema
MAI/JUN/JUL/08 CINEMA - Relações com o conhecimento
O título do ciclo de palestras que será apresentado na Livraria Sebinho por 12 quartas-feiras consecutivas a partir de hoje foi escolhido pelo cineasta, escritor, músico e organizador do evento Renato Cunha, numa referência ao dodecafonismo musical. Nesse tipo de composição, nenhuma nota musical se sobrepõe às demais.
Todas as sessões às 19h, na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl.C Lj. 14; 3447-4444). Inscrições: www.sebinho.com.br
Hoje(07/05), Teatro e Cinema, com Marcus Mota – O bebê santo de Macon, de Peter Greenaway
Dia 14, Música e Cinema, com Eufrásio Prates – Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha
Dia 21, Sociologia e Cinema, com Ana Maria Roland – Amarelo manga, de Cláudio Assis
Dia 28, Filosofia e Cinema, com Júlio Cabrera – Peixe grande e suas histórias maravilhosas, de Tim Burton
4 de junho, Literatura e Cinema, com Elizabeth Hazin – Desejo e reparação, de Joe Wright
11 de junho, Psicanálise e Cinema, com Tânia Rivera – La jetée, de Chris Marker
18 de junho, Educação e Cinema, com Laura Maria Coutinho – Asas do desejo, de Wim Wenders
25 de junho, Arquitetura e Cinema, com Sylvia Ficher – The fountainhead, de King Vidor
2 de julho, História e Cinema, com Regina Aggio – Adeus, Lenin!, de Wolfgang Becker
9 de julho, Artes Visuais e Cinema, com Elyeser Szturm – Identidade de nós mesmos, de Wim Wenders
16 de julho, Antropologia e Cinema, com Ariana Timbó Mota – Nanook of the North, de Robert Flaherty
23 de julho, Política e Cinema, com Ricardo Caldas – Z, de Costa-Gavras CorBr 07.05
“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”
Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL
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NOTÍCIAS – CINEMA
Apostar na cultura pode ser um bom negócio.
05/05
FIM 16.05.2008 - Sexta
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