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Arte & Cultura, ênfase em Literatura

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Leia, reflita e vivencie 05/05

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NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS

“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato

Notícias

FUNCIONALISMO - Avança lei de greve de servidores

Com um atraso de 20 anos, o Congresso Nacional deu ontem o primeiro passo para estabelecer regras, punições e limites às greves no funcionalismo. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara aprovou o Projeto de Lei 4.497, que regulamenta o direito de paralisação a servidores da União, estados e municípios. A proposta impõe a governos e trabalhadores novos papéis.
A negociação prévia passa a ter importância fundamental. Antes de decretar greve, os sindicatos deverão apresentar ao órgão propostas claras e objetivas. O administrador público terá 30 dias para avaliar as reivindicações e, se for o caso, apresentar ressalvas ou ajustes. O diálogo prosseguirá por mais 45 dias. Nesse período, se houver paralisação, ela será declarada automaticamente ilegal. Impasses serão solucionados pela Justiça do trabalhista.
Outro avanço refere-se ao corte de ponto de funcionários. Durante a greve haverá o desconto dos dias parados e o lançamento das faltas na ficha e no contracheque dos servidores. O ressarcimento do dinheiro retido poderá ocorrer, mas isso dependerá de novas rodadas de negociações entre representantes de órgãos públicos e das categorias. “Haverá diálogo. As partes vão se acertar ou não. É como acontece no setor privado”, explicou Tarcísio Zimermmann (PT-RS). O texto, de autoria de Rita Camata (PMDB-ES), sofreu alterações, incorporando outros projetos, inclusive o substitutivo do próprio Zimermmann.

Os parlamentares decidiram retirar do texto final a lista de setores considerados prioritários ou essenciais para o funcionamento pleno da máquina pública. A relação fazia referência a segmentos da segurança pública, da saúde, ligados à fiscalização e repressão, entre outros, e por muitos anos acabou sendo foco de atritos entre partidos da base aliada e da oposição. A solução de consenso encontrada por todos foi delegar aos órgãos de Estado a responsabilidade de indicar quais áreas poderão parar, quais terão o direito parcial e onde não poderá haver interrupção do serviço. “É o Ministério da Saúde, da Educação, por exemplo, que vão dizer quais setores são mais sensíveis”, completou Zimermmann.
O projeto seguirá para a Comissão de Constituição e Justiça, depois para o plenário da Câmara e, em seguida, para o Senado. A proposta regulamenta o artigo 37, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 e, de acordo com Rita Camata, sua aprovação representará um marco na história da Câmara e do Senado. “O texto melhorou bastante. Ter passado pela Comissão foi uma vitória de todos, um alívio e uma satisfação”, resumiu. Para ela, trata-se de uma lei cidadã. “É uma forma de valorizar o servidor, dando regras, e também à sociedade, que terá a certeza de que poderá contar com o serviço. Diferente do que ocorre hoje”, reforçou.
Muleta
Atualmente, as greves no setor público seguem as mesmas normas previstas na lei que rege as paralisações na iniciativa privada. Só é assim porque no ano passado o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu legislar sobre esse tema. Como o Congresso Nacional não avançava na discussão, os ministros da Suprema Corte julgaram e decidiram que, na falta de regras específicas para o funcionalismo, vale o que se aplica nas empresas.
Desde que essa definição legal passou a ser adotada as paralisações de servidores públicos ganharam contornos diferentes. Os grevistas passaram a respeitar limites mínimos, mantendo em seus postos de trabalho pelo menos 30% do efetivo, aprovando indicativos de greve em assembléias com um maior número de participantes e, sobretudo, informando à sociedade o passo a passo da negociação com os governos. CorBr 08/05

“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira

Cinema

Filme sobre Juruna ganha Margarida
Com estréia no circuito comercial prevista para o segundo semestre deste ano, o documentário brasiliense Juruna, o espírito da floresta (foto), de Armando Lacerda, foi um dos três filmes premiados com o troféu Margarida de Prata atribuído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em cerimônia na quarta-feira, nos estúdios da Rede Vida de Televisão, o longa de ficção Mutum (de Sandra Kogut) e o curta Clarita (de Thereza Jessourom) também confirmaram a preferência entre o corpo de jurados que, seguindo a orientação dos princípios humanitários da premiação, escolheram os filmes em meio a 13 candidatos. Enquanto Mutum trata do destino de um menino do sertão, numa livre adaptação da obra de Guimarães Rosa, Clarita revela momentos de drama na vida da cineasta Thereza Jessourom, que tem mãe portadora do mal de Alzheimer. Juruna, o espírito da floresta marca a estréia em longas do cineasta e jornalista Armando Lacerda, criador de mais de 15 documentários, muitos com viés antropológico. Instituído há 41 anos, o Margarida de Prata reverenciou a luta do ex-deputado, expressiva voz a favor das populações indígenas. CorBr 09.05

Ligado no Brasil
Existe uma curiosa sintonia entre a guinada da carreira do cineasta mexicano Rodrigo Plá e o sucesso da cinematografia brasileira, que extrapola a mera admiração dele por Glauber Rocha; pelo “marcante” documentário O rap do pequeno príncipe contra as almas sebosas e por A ópera do malandro (de Ruy Guerra), apesar de a resistência de Plá aos musicais. No ano em que o Brasil consolida a participação em Cannes, o mais recente filme do cineasta, Desierto adentro, foi selecionado para encerrar a Semana da Crítica no mesmo festival, que demonstrou interesse especial por títulos sul-americanos. Praticamente simultânea à exibição de gala francesa, a entrada do longa de estréia do diretor no circuito nacional (Zona do crime) novamente aproxima Plá dos brasileiros: é que o filme, a exemplo de Tropa de elite, tem suscitado críticas ao que, numa generalização, é chamado de “apologia da violência”.

ZONA DO CRIME
Primeiro longa-metragem do diretor Rodrigo Plá, com Maribel Verdú e Carlos Bardem. Arco Íris Liberty 1, às 15h e 17h; Cine Academia 3, às 18h e Embracine CasaPark 6, às 17h. CorBr 09.05

Até 11/05 Curtas digitais de 90 segundos
Os Institutos Goethe do Brasil estão promovendo o concurso Eco-Curtas com o tema Hoje É Amanhã. O objetivo é coletar críticas, impressões e propostas sobre o consumo sustentável, a fim de estimular reflexão sobre o problema. Os filmes, em formato digital, precisam durar no máximo 90 segundos. O prêmio é um curso de alemão num Instituto Goethe da Alemanha. Inscrições até 11 de maio. Informações: www.goethe.de/brasilia. CorBr 05.05

MAI/JUN/JUL/08 CINEMA - Relações com o conhecimento
O título do ciclo de palestras que será apresentado na Livraria Sebinho por 12 quartas-feiras consecutivas a partir de hoje foi escolhido pelo cineasta, escritor, músico e organizador do evento Renato Cunha, numa referência ao dodecafonismo musical. Nesse tipo de composição, nenhuma nota musical se sobrepõe às demais.

Todas as sessões às 19h, na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl.C Lj. 14; 3447-4444). Inscrições: www.sebinho.com.br
Hoje(07/05), Teatro e Cinema, com Marcus Mota – O bebê santo de Macon, de Peter Greenaway
Dia 14, Música e Cinema, com Eufrásio Prates – Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha
Dia 21, Sociologia e Cinema, com Ana Maria Roland – Amarelo manga, de Cláudio Assis
Dia 28, Filosofia e Cinema, com Júlio Cabrera – Peixe grande e suas histórias maravilhosas, de Tim Burton
4 de junho, Literatura e Cinema, com Elizabeth Hazin – Desejo e reparação, de Joe Wright
11 de junho, Psicanálise e Cinema, com Tânia Rivera – La jetée, de Chris Marker
18 de junho, Educação e Cinema, com Laura Maria Coutinho – Asas do desejo, de Wim Wenders
25 de junho, Arquitetura e Cinema, com Sylvia Ficher – The fountainhead, de King Vidor
2 de julho, História e Cinema, com Regina Aggio – Adeus, Lenin!, de Wolfgang Becker
9 de julho, Artes Visuais e Cinema, com Elyeser Szturm – Identidade de nós mesmos, de Wim Wenders
16 de julho, Antropologia e Cinema, com Ariana Timbó Mota – Nanook of the North, de Robert Flaherty
23 de julho, Política e Cinema, com Ricardo Caldas – Z, de Costa-Gavras CorBr 07.05

15/05 Mostra itinerante no DF
Ainda em exibição no circuito comercial do Distrito Federal, o longa Chega de saudade foi o escolhido para abrir a terceira edição do projeto Mostra Brasil Candango, Cinema Itinerante, promovido pelo Instituto Latinoamerica. A iniciativa de projetar filmes a céu aberto em regiões com limitada oferta de cultura terá início no dia 15, às 19h, na Candangolândia. O filme de Laís Bodanzky alternará exibições com os longas O tapete vermelho, O casamento de Louise e Esses moços. Entre os curtas, estão as premiadas produções locais A enciclopédia do irracional e do inusitado e O coronel e o lobisomem. Com curadoria do cineasta Geraldo Moraes, a mostra pretende atingir 100 mil pessoas em 67 exibições programadas para 22 cidades de Goiás, Minas Gerais e do DF. Filmes serão produzidos a partir de oficinas de vídeo com estudantes da rede pública. CorBr 09.05

“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”

Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA

Apostar na cultura pode ser um bom negócio.

05/05

FIM 09.05.2008 - Sexta

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