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Arte & Cultura, ênfase em Literatura

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Leia, reflita e vivencie 05/05

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS

“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato

Notícias

Poluição do ar causa tipo de trombose, sugere pesquisa

Partículas contidas em ar poluído podem causar coágulos sangüíneos nas pernas, a mesma moléstia potencialmente fatal conhecida como "síndrome da classe econômica" -causada pela imobilidade durante vôos longos-, disseram cientistas dos EUA.
Andrea Baccarelli, da Escola de Saúde Pública Harvard, e colegas disseram ter descoberto o elo ao examinar cerca de 2.000 pessoas que viviam no norte da Itália.
O grupo descobriu que o risco de trombose profunda das veias era 70% maior quando a concentração anual de matéria particulada -emitida por veículos e fábricas e composta de carbono, nitratos, metais e outros materiais- era um quarto maior que os valores médios observados em Milão, maior cidade da região. Ali, o grupo mediu níveis de 40 a 50 microgramas por metro cúbico.
Testado em uma clínica, o sangue das pessoas com maior exposição a particulados também coagulava mais rápido, disseram os pesquisadores. O estudo foi publicado na revista "Annals of Internal Medicine".
Em um comentário na mesma edição da revista, Robert Brook, da Universidade do Michigan em Ann Arbor (Estados Unidos), disse que, se os novos achados forem comprovados por pesquisas posteriores, pode ser que "a real totalidade do ônus imposto à saúde pela poluição do ar, que já se sabe ser tremendo, seja ainda maior do que jamais se antecipou." FSP 13.05

Brasil deve priorizar reforma tributária, diz diretora da S&P

O Brasil alcançou neste ano o patamar de grau de investimento. O título é concedido por agências de classificação de risco internacionais, que avaliam a capacidade do país de pagar suas dívidas interna e externa. Para saber o que acontece com a economia daqui para frente, o UOL recebeu em seu estúdio Regina Nunes, presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor's no Brasil, a agência que elevou a nota do país.

Para Regina, o Brasil vem mostrando "há alguns anos" que alcançou o nível de "investment grade". O desafio, agora, é fazer com que o país continue crescendo - e uma das alternativas apontadas pela economista é a priorização da reforma tributária. "O simples ato de simplificar os impostos já seria bom para o país", disse. Ela destacou também que o grau de investimento não é uma recomendação de compra e o que atrai investidores é o desenvolvimento de um mercado. Uol Economia 13.05

FSP 04.05

Literatura digital tem futuro, mas não substituirá o papel, afirmam autores

Sim, a literatura on-line tem tudo para se tornar um sucesso -ainda que, hoje, não seja possível dizer como. Certo é que, mesmo com seu desenvolvimento, ela não vai acabar com as obras em papel.
Essa é a opinião dos autores que participaram do projeto We Tell Stories, em que se valeram de ferramentas digitais para contar histórias baseadas em livros clássicos. A Folha falou com eles por e-mail.
"Acho que há um futuro brilhante para a literatura digital, mas a idéia de que a nova mídia vai substituir tudo é um enorme engano", disse Matt Mason.
"Mesmo quando tivermos um laptop com a tela da densidade do papel, cujo conteúdo possa ser "virado" com um toque, como páginas, e que armazene 100 mil obras, o livro de papel ainda vai ser mais fácil de levar para a praia e ainda terá uma bateria mais durável."
A natureza tátil do livro também foi destacada. "A tecnologia de um livro é bastante robusta, muito mais do que a das mídias em áudio e vídeo. Por exemplo, você não pode colocar um CD na boca e imergir na música, mas você pode segurar um livro e mergulhar na história", disse o paquistanês Mohsin Hamid, que criou uma versão de "As Mil e Uma Noites" para We Tell Stories.
"As pessoas sempre vão amar a sensação de segurar um livro, algo que tem limites, que cria vida própria e tem alma", escreveu Charles Cumming.
"Os autores não vão ficar desempregados, mas talvez fique cada vez mais difícil para as editoras controlar o fluxo de conteúdo para plataformas digitais e lucrar com isso."
O casal Nicci French também fez uma defesa apaixonada. "O livro é uma daquelas invenções perfeitas. É barato, portátil, reutilizável. Você pode emprestá-lo, viver com ele, colocá-lo no bolso ou em uma estante. Ele preenche uma necessidade com perfeição." (MAC) FSP 04.05

Terras indígenas detêm devastação na fronteira

Dados do Instituto Socioambiental mostram que desmate é menor que 1% nessas áreas.
Cálculo considerou 26 terras que fazem fronteira com outros países; povos nativos protegem mais a floresta do que parques nacionais.

Se floresta em pé for critério de soberania nacional, então as terras indígenas em faixa de fronteira na Amazônia deveriam ser estimuladas -e não criticadas- pelos militares. Um novo levantamento mostra que essas reservas são eficientes em conter o avanço da grilagem e do desmatamento. Na maioria delas, o desmate acumulado até 2006 é igual ou menor que 1% de sua área.
No mês passado, o general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, causou polêmica ao dizer, ecoando o pensamento militar, que a demarcação contínua de terras indígenas na região de fronteira era uma ameaça à soberania nacional e precisava ser revista.
Do ponto de vista da integridade ambiental do território, no entanto, os novos dados mostram que não há ameaça.
Os cálculos foram feitos a pedido da Folha pelo ISA (Instituto Socioambiental), com base em dados de desmatamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Eles consideraram 24 terras indígenas que fazem fronteira com outros países e que têm 50% ou mais de sua área mapeada pelo Prodes, sistema do Inpe que faz o cálculo da área desmatada (veja quadro nesta página).
Entre as áreas computadas está Raposa/Serra do Sol, pivô da confusão envolvendo militares, arrozeiros e várias instâncias do governo federal ao longo das últimas semanas. Raposa, no entanto, é uma exceção no quesito desflorestamento, pois apenas 13% de sua área é floresta (o resto são savanas abertas e campos naturais).
O mapeamento do ISA mostra que, dessas 24 áreas, apenas uma registra desmatamento maior que 20%, percentual máximo permitido por lei na Amazônia. Trata-se da terra indígena Tukuna Umariaçu, de cerca de 4.900 hectares, no Amazonas. "Essa área é uma exceção, porque é uma terra pequena e colada à zona urbana de Tabatinga", diz Alicia Rolla, coordenadora de Sensoriamento Remoto do ISA.
Áreas grandes, como a terra indígena Ianomâmi, na divisa com a Venezuela, e a Vale do Javari, contígua à Colômbia, têm 0,26% e 0,27% de sua área desmatada, respectivamente. Estas, porém, estão em regiões chuvosas ou de serra, inadequadas para a agropecuária.
Os maiores exemplos do papel de proteção das áreas indígenas estão nos Estados onde a ocupação humana é mais intensa: Rondônia e Acre, com uma terra indígena (Sagarana, vizinha a uma zona de cerrado) com 13% de sua área desmatada e todas as outras com desmatamentos totais menores que 2% -no caso do Acre, menores que 1%.
"Até o Parque Nacional da Serra do Divisor é mais ocupado que as terras indígenas", disse Rolla, referindo-se à unidade de conservação de proteção integral na fronteira do Acre com o Peru.

Proteção ativa
Os cálculos do ISA confirmam algo que estudos anteriores já apontavam: o papel dos índios de frear a expansão das atividades predatórias na Amazônia, papel este ainda maior que o dos parques nacionais.
Um estudo publicado em 2006 por Rolla e outros cientistas na revista "Conservation Biology", liderado pelo ecólogo Daniel Nepstad, da Universidade Federal do Pará, mostrou que as terras dos índios são "hoje a maior barreira contra o desmatamento na Amazônia".
O grupo mediu o desmatamento dentro e fora de 121 terras indígenas, 15 parques nacionais, 10 reservas extrativistas e 18 florestas nacionais. Descobriu que o corte raso fora de parques e áreas indígenas era 20 vezes maior que dentro dessas reservas, mas com uma diferença: os parques estão geralmente fora do alcance da agropecuária e as terras indígenas, não. Muitas vezes elas são cortadas por estradas ou linhas de transmissão de energia.
A proteção ocorre por dois motivos principais: primeiro, uma vez demarcadas, tanto unidades de conservação quanto terras indígenas "saem do mercado", ou seja, tornam-se arriscadas demais para a grilagem, porque ganham limites geográficos facilmente verificáveis e um dono -a União.
No entanto, diferentemente dos parques, as terras indígenas excluem ativamente os invasores. "É onde tem gente tomando conta", diz André Lima, diretor de Políticas para o Combate aos Desmatamentos do Ministério do Meio Ambiente. "Com raras exceções, as comunidades indígenas têm relações com o seu entorno. Como regra, terras indígenas são uma coisa mais bem cuidada."
Lima cita o caso dos ashanincas, um povo do Acre que habita a fronteira com o Peru. "Eles freqüentemente pedem ajuda à Polícia Federal para ajudar a combater madeireiros peruanos", conta. FSP 04.05

“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira

Cinema

MAI/JUN/JUL/08 CINEMA - Relações com o conhecimento
O título do ciclo de palestras que será apresentado na Livraria Sebinho por 12 quartas-feiras consecutivas a partir de hoje foi escolhido pelo cineasta, escritor, músico e organizador do evento Renato Cunha, numa referência ao dodecafonismo musical. Nesse tipo de composição, nenhuma nota musical se sobrepõe às demais.

Todas as sessões às 19h, na Livraria Sebinho (406 Norte, Bl.C Lj. 14; 3447-4444). Inscrições: www.sebinho.com.br
Hoje(07/05), Teatro e Cinema, com Marcus Mota – O bebê santo de Macon, de Peter Greenaway
Dia 14, Música e Cinema, com Eufrásio Prates – Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha
Dia 21, Sociologia e Cinema, com Ana Maria Roland – Amarelo manga, de Cláudio Assis
Dia 28, Filosofia e Cinema, com Júlio Cabrera – Peixe grande e suas histórias maravilhosas, de Tim Burton
4 de junho, Literatura e Cinema, com Elizabeth Hazin – Desejo e reparação, de Joe Wright
11 de junho, Psicanálise e Cinema, com Tânia Rivera – La jetée, de Chris Marker
18 de junho, Educação e Cinema, com Laura Maria Coutinho – Asas do desejo, de Wim Wenders
25 de junho, Arquitetura e Cinema, com Sylvia Ficher – The fountainhead, de King Vidor
2 de julho, História e Cinema, com Regina Aggio – Adeus, Lenin!, de Wolfgang Becker
9 de julho, Artes Visuais e Cinema, com Elyeser Szturm – Identidade de nós mesmos, de Wim Wenders
16 de julho, Antropologia e Cinema, com Ariana Timbó Mota – Nanook of the North, de Robert Flaherty
23 de julho, Política e Cinema, com Ricardo Caldas – Z, de Costa-Gavras CorBr 07.05

15/05 Mostra itinerante no DF
Ainda em exibição no circuito comercial do Distrito Federal, o longa Chega de saudade foi o escolhido para abrir a terceira edição do projeto Mostra Brasil Candango, Cinema Itinerante, promovido pelo Instituto Latinoamerica. A iniciativa de projetar filmes a céu aberto em regiões com limitada oferta de cultura terá início no dia 15, às 19h, na Candangolândia. O filme de Laís Bodanzky alternará exibições com os longas O tapete vermelho, O casamento de Louise e Esses moços. Entre os curtas, estão as premiadas produções locais A enciclopédia do irracional e do inusitado e O coronel e o lobisomem. Com curadoria do cineasta Geraldo Moraes, a mostra pretende atingir 100 mil pessoas em 67 exibições programadas para 22 cidades de Goiás, Minas Gerais e do DF. Filmes serão produzidos a partir de oficinas de vídeo com estudantes da rede pública. CorBr 09.05

"Mar Adentro" esclarece pouco sobre eutanásia

A regressão nos costumes é algo que parece se impor neste começo de século. O direito ao aborto, indiscutível em todo o mundo (até em Portugal, mas fora o Brasil, é claro), hoje é alvo de passeatas em Washington, nos EUA, onde se defende "o direito à vida".
Mas, diga-se o que disser, essa corrente traz algo de novo, ao fazer de centro do problema a discussão sobre o início da vida. E os outros, a "esquerda", digamos assim, têm de encontrar argumentos (em vez de argumentos científicos, valia olhar a história da ciência: em geral, ela prova o que bem entende).
A eutanásia é uma questão bem mais controversa, pois estabelecer o fim da vida é mais evidente do que decretar seu início.
Com seu "Mar Adentro" (exibido pela Fox, às 14h), o diretor Alejandro Amenábar coloca seu dedo no problema, mas esclarece pouca coisa. Ou por outra: demonstra apenas que, para Amenábar, a vida é algo sem mistério. Seu cinema atesta isso. FSP 13.05

CINEMA - Brasil busca mercado
O programa Cinema do Brasil, desenvolvido pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp) e pela Apex Brasil, vai levar 11 filmes brasileiros para Producers Network, espaço de comercialização do 61º Festival de Cinema de Cannes, que começa amanhã(14). 3 efes, de Carlos Gerbase; Dias e noites, de Beto Sousa; Mistéryos, de Beto Carminatti e Pedro Merege; Rinha, de Marcelo Galvão; Os desafinados, de Walter Lima Jr; Grassroots, de André Ferezini; Rita Cadilac, a lady do povo, de Toni Venturi; 31 minutos, de Pedro Peirano e Álvaro Dias; Ouro negro, de Isa Albuquerque; Sem controle, de Cris Damato, e Falsa loira, de Carlos Reichenbach, estarão em Cannes, tentando alcançar o mercado internacional.

61º Festival de Cannes - Mitos do esporte e do cinema se destacam nos documentários.

Apenas um documentário concorre à Palma de Ouro do 61º Festival de Cinema de Cannes, que começa amanhã com "Ensaio sobre a Cegueira", de Fernando Meirelles. E é um "animadoc", ou um documentário de animação, à moda do concorrente não-ficcional do ano passado, "Persépolis", de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud. "Waltz with Bashir" (valsa com Bashir), de Ari Folman, trata da invasão israelense ao Líbano em 1982.
O trágico cenário de outro conflito israelense-libanês, o de 2006, está num dos concorrentes do ciclo paralelo Um Certo Olhar. Em "Je Veux Voir" (eu quero ver), do casal de realizadores libaneses Khalil Joreige e Joana Hadjithomas, acompanhamos uma visita de Catherine Deneuve à Beirute novamente semidestruída.
As tensões no mundo árabe pautam ainda o francês "C'est dur d'être Aimé par des Cons" (é duro ser querido por idiotas), do estreante Daniel Leconte, selecionado entre as projeções especiais fora de concurso. Leconte faz um balanço da polêmica provocada na França pela publicação de caricaturas de Maomé -uma blasfêmia para os muçulmanos- pelo semanário satírico "Charlie Hebdo".
Dois mitos do esporte do final do século 20 ganham retratos por cineastas tarimbados. Concorrendo na mostra Um Certo Olhar, o diretor americano James Toback reconstitui a ascensão e queda do último demolidor dos pesos-pesados em "Tyson". Fora de competição, finalmente estréia "Maradona por Kusturica". Projeto do bósnio Emir Kusturica (já ganhador de duas Palmas de Ouro) que vem desde 2004, é um grande panorama da vida do jogador argentino.
Polanski
Como se tornou tradição nos cinco anos de curadoria renovadora de Thierry Frémaux, o próprio cinema é tema de vários títulos não-ficcionais. Lançado com sucesso no último Festival de Sundance, o "hors concours" "Roman Polanski: Wanted and Desired" (Roman Polanski, procurado e desejado), de Marina Zenovich, enfoca o processo por sedução de menor que em 1977 levou o diretor polonês a fugir dos EUA.
Dentro do ciclo Cannes Classics, a mostra Documentários sobre Cinema apresenta três produções inéditas. O crítico americano Richard Schickel lança sua homenagem aos 85 anos da Warner em "You Must Remember This", título que remete à canção-tema de um dos maiores clássicos do estúdio hollywoodiano, "Casablanca".
A amizade de dois diretores de fotografia de origem húngara que marcaram a Hollywood dos anos 70 é lembrada em "No Subtitles Necessary: Laszlo & Vilmos" (nenhuma legenda necessária: Laszlo Kovacs & Vilmos Szigmond), de James Chressanthis. A telessérie sobre bastidores das filmagens "Cinema, Cinemas", realizada em 1982 por Claude Ventura, terá dois episódios exibidos.
Cem anos de Oliveira
Na próxima segunda-feira, o Palais de Cinéma homenageará o centésimo aniversário do diretor português Manoel de Oliveira com uma projeção especial de seu documentário curto de estréia, "Douro, Faina Fluvial", de 1931.
Outro centenário, o do cineasta britânico David Lean (1908-1991), será lembrado pela exibição de filmes menos conhecidos, "This Happy Breed" (1941) e "A História de uma Mulher" (1949) e pelo documentário inédito "Era uma Vez à Lawrence da Arábia", de Anne Kunvari.
No ciclo dedicado a títulos selecionados para o festival interrompido pelos eventos de 1968, Claude Lelouch apresenta o documentário que co-dirigiu com François Reichenbach sobre os Jogos Olímpicos de Inverno realizados em Grenoble, "13 Jours en France". Entre os nove títulos que voltam à circulação em cópias novas e restauradas dentro da mostra Cannes Classics, Bruce Weber comemora na Croisette os 20 anos de seu retrato definitivo de Chet Baker, "Let's Get Lost".
Por fim, o cineasta britânico Terence Davies -afastado há oito anos das telas, desde a recepção fria a "A Essência da Palavra"- volta a Cannes, em sessão especial, com seu primeiro documentário, "Of Time and City", sobre a cidade em que nasceu, Liverpool. FSP 13.05

“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”

Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA

Apostar na cultura pode ser um bom negócio.

05/05

FIM 14.05.2008 - Quarta

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