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Arte & Cultura, ênfase em Literatura

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Leia, reflita e vivencie 05/05

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS

“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato

Notícias

Festival de bufês

Editora Universidade de Brasília (UnB) gastou cerca de R$ 370 mil em recepções, decorações e viagens para eventos no ano passado. Tudo sem licitação, com dinheiro que deveria ser destinado à melhoria da saúde dos povos indígenas. Boa parte financiou almoços e jantares oferecidos pelo reitor Timothy Mulholland, em espaços privados e requintados da capital do país. As despesas foram pagas por meio de conta bancária mantida com recursos públicos pela Editora UnB, subcontratada pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico na Área de Saúde (Funsaúde) para executar projetos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Os gastos são analisados pela força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do DF, criada há dois dias para investigar cinco fundações de apoio da UnB. Após a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), o alvo dos procuradores federais e promotores é a Funsaúde. Entre pilhas de documentos, mais de 50 notas fiscais de bufês, recepções e lojas de decorações emitidos para justificar despesas do convênio Funsaúde-Funasa. CorBr 10.11

Stephanes defende recuperação menor de floresta na Amazônia

Deputados criticam "endurecimento" de Marina Silva ao punir desmatadores

Os ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Reinhold Stephanes (Agricultura) expuseram ontem, em audiência pública na Câmara dos Deputados, o racha do governo na definição das medidas de combate ao desmatamento na Amazônia e punição aos infratores.
Stephanes propôs a redução da compensação do passivo ambiental. Ele defendeu uso econômico de 50% das terras desmatadas que forem recuperadas. Segundo ele, enquanto perdurar a regra atual de reflorestamento de 80% da área degradada para aproveitamento de 20%, como prevê o Código Florestal, agricultores e pecuaristas não irão se interessar pela recuperação.
As comissões de Agricultura e de Meio Ambiente da Câmara debatem um projeto de lei que prevê a recuperação de até 30% de áreas desmatadas na Amazônia com dendê e outras plantas de uso comercial. Ambientalistas chamam o projeto de "floresta zero", pois entendem que ele legaliza o desmate.
Stephanes voltou a criticar o monitoramento feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) sobre o avanço do desmatamento, avaliando que nesse tipo de debate "as radicalizações são fortes".
Endurecimento
Nas quatro horas de duração da audiência, Marina Silva foi duramente criticada por deputados do Pará, Rondônia e Mato Grosso, que acusaram o governo de endurecer as punições sem apresentar contrapartida em ações públicas.
Stephanes reiterou que a produção de grãos cresceu 140% nos últimos 16 anos com uma expansão de 23% da área plantada. Segundo ele, a produção agrícola pode se expandir por mais 15 anos sem que seja necessário derrubar florestas.
"Tenho dificuldade em dizer em que direção iremos caminhar. E quando digo que não vai ser preciso derrubar árvore, eu e meu corpo técnico falamos isso com convicção. A dificuldade é chegar a isso (...) por incapacidade, falta de bom senso e uso da racionalidade em se tratar desse assunto."
A ministra reagiu. "Ficar nesse discurso gelatinoso, diluído, vai fazer com que a gente passe os próximos 25 anos colhendo os mesmos resultados.", disse. "Digo com franqueza: o desmatamento cresceu 10% nos últimos seis meses. Quem é contra pode continuar sendo contra, mas com esse combate ganha o país, a agricultura e ganha a governança ambiental brasileira. As pessoas podem continuar com discursos e críticas porque o foco é não permitir que se perca três anos de governança ambiental", avisou a ministra. FSP 10/02

Novos arquitetos do Japão projetam a leveza

Sobrou no horizonte um único prédio depois do terremoto que arrasou Kobe. Era uma igreja de papel, projeto do japonês Shigeru Ban, que fez de sua arquitetura efêmera desde então uma prova da força física e conceitual de materiais descartáveis, colhidos ao acaso.
Foi com esse mesmo material que construiu seu escritório na cobertura do centro Georges Pompidou, em Paris, onde trabalha no projeto da filial do museu a ser construída em Metz, no nordeste da França: uma grande cúpula de vidro, sem paredes, que funde o verde circundante à sala expositiva.
"Queria um prédio aberto ao público, não uma escultura estanque, mas algo que envolvesse o entorno", disse Ban à Folha, por telefone, de Tóquio. "É o projeto mais difícil que já fiz."
O mesmo desafio de envolver o espaço expositivo com uma membrana transparente e flexível coube aos japoneses Ryue Nishizawa e Kazuyo Sejima, arquitetos sócios no grupo Sanaa, que projetaram o Museu de Arte Contemporânea do Século 21 em Kanazawa (Japão).
A exemplo da igreja de papel que o tornou conhecido, Ban traz ao Brasil, na mostra que o Museu de Arte Moderna de São Paulo abre hoje para convidados, um arco feito de garrafas descartadas de Coca-Cola. A estrutura recebe o público na entrada do museu. Na sala ao lado, o Sanaa montou a maquete de sua "Flower House", residência construída nos mesmos moldes do museu em Kanazawa.
"A
casa aponta nossa curiosidade em torno de uma arquitetura de formas orgânicas e transparências, como o museu, que é redondo com um invólucro transparente em volta", disse Nishizawa em entrevista à Folha, em São Paulo. Ele veio conhecer as salas do Instituto Tomie Ohtake, onde, em agosto, fará uma exposição dos projetos que desenvolveu ao lado de Sejima, no Sanaa.
A dupla, ao lado de Ban, está entre os arquitetos mais requisitados do mundo e tem trilhado um caminho ousado na criação de centros culturais. "Os museus no Ocidente têm um aspecto muito clássico, simétrico, pesado", diz Nishizawa.
Enquanto Ban criou um museu móvel, construído a partir de contêineres, e trocou Tóquio por Paris para desenhar o novo Pompidou, o grupo Sanaa projetou a pedido de Yuko Hasegawa, curadora da mostra no MAM, o museu de Kanazawa, seguido do festejado New Museum, em Nova York, e bateu a iraquiana Zaha Hadid (por trás do ambicioso Guggenheim em Taiwan) no concurso para desenhar a filial do Louvre em Lens, no norte da França. FSP 10/02

“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira

Cinema

Cine Ceará tem mostra sobre cangaceiros

DA REPORTAGEM LOCAL

O 18º Cine Ceará, que acontece de hoje ao dia 17, tem como uma de suas principais atrações o seminário e a mostra de filmes sob o tema "Nordeste, Cangaço e Cinema". Aberto ao público mediante doação de alimentos, o festival tem ainda duas mostras competitivas (a brasileira de curtas, com 18 produções, e a ibero-americana, com dez), além das exibições especiais. FSP 10/02

“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”

Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA

Apostar na cultura pode ser um bom negócio.

05/05

FIM 11.04.2008 - Sexta

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✈✈✈ Ótimo dia em 26.04.04 , SEXTA-FEIRA ♟♟♟ ✍✍✍ ❤❤❤...

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