Leia, reflita e vivencie 05/05
Encontroculturaldf@hotmail.com
NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS
“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato
Notícias
Vassourada na mesmice
Samba, bossa nova, jazz, flamenco e música cubana estão em Feijoada completa, segundo CD do grupo instrumental Tira Poeira. Sobre eles falou com propriedade o mestre Guinga: “Tira Poeira é a convergência de tudo que emana da Lapa em termos de cultura carioca. Do podrão à Sala Cecília Meireles. É uma vassourada na mesmice”. Chorões da novíssima geração, Caio Márcio (violão), Henry Lentino (bandolim), Samuel de Oliveira (saxofone), Fábio Nin (violão sete cordas) e Sérgio Krakowski (pandeiro) chegam ao segundo disco dando provas de que podem ir além da releitura de clássicos do gênero, criados por Ernesto Nazareth, Pixinguinha. Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo.
FEIJOADA COMPLETA
Segundo disco do grupo Tira Poeira, com produção de Joana Hime. Lançamento da gravadora Biscoito Fino, 13 faixas. Preço médio: R$ 28,90. CorBr 06.04
"O mundo cultural tem os financiadores [empresas], o governo e os artistas. A discussão que está se dando entre esses três grupos é muito enfraquecedora da questão do subsídio à cultura. Existem outros setores subsidiados e existem as autoridades econômicas, muito mais poderosos política e legalmente do que esses três grupos de gatos pingados", diz João Sayad, secretário de Cultura do Estado de São Paulo FSP 03/04
“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira
Cinema
Sem maquiar a realidade
“É uma dor ver um menino perder a infância”, constata a cineasta Núbia Santana, prestes a concluir o primeiro longa-metragem provisoriamente chamado Pra ficar de boa. O comentário, facilmente associado a lugar-comum, ganha outra dimensão quando se percebe o grau de comprometimento da diretora com o filme previsto para ficar pronto em três meses. O apego com os meninos de rua e menores infratores que encabeçam a fita se verifica numa passada pelos arredores da Rodoviária. Dormindo na calçada, ao lado do Eixo Monumental, Poliana Gomes, depois de acordada, conta o maior benefício que enxerga na feitura de Pra ficar de boa: “É uma oportunidade da gente se mostrar um pouquinho. As pessoas nos enxergam ao contrário”.
Aos 18 anos, grávida há seis meses, Poliana carrega o peso da desasistência. “Falta política”, reclama a moça, que entrou na vida de rua “pelas amizades”. Em frente à câmera de Núbia, o sentimento é outro. “Na rua, aparecem pessoas querendo comprar a gente, tirar fotografias por dinheiro. Com ela é diferente, – a gente já se conhece”, explica. Enquanto aventura e curiosidade moveram Poliana para as ruas, o combustível da diretora veio da busca por entendimento. “Queria saber mais porque acontece da sociedade fechar os olhos e não propiciar chances. Entender por que nos esquivamos de descobrir uma saída”, diz Núbia. CorBr 07/04
“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”
Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL
Encontroculturaldf@hotmail.com
NOTÍCIAS – CINEMA
Apostar na cultura pode ser um bom negócio.
05/05
FIM 07.04.2008 - Segunda
Nenhum comentário:
Postar um comentário