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Arte & Cultura, ênfase em Literatura

domingo, 23 de março de 2008

Leia, reflita e vivencie 05/05

Encontroculturaldf@hotmail.com

NOTÍCIAS – CINEMA – FRASES CULTURAIS

“Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê.” Monteiro Lobato

Notícias

ARTES NOS EUA: COMÉRCIO DE OBRAS FALSAS É DESCOBERTO
Os EUA indiciaram na quarta-feira sete pessoas pela produção e venda de imagens falsas de artistas como Pablo Picasso, Joan Miró, Marc Chagall, Salvador Dalí e outros. Algumas das obras, que continham assinaturas forjadas dos artistas e até mesmo falsos certificados de autenticidade, chegavam a ser vendidas por até US$ 50 mil cada em galerias, exposições de arte e pelo site de leilões eBay. FSP 23.03

Milton emociona em encontro com Jobim
Há frescor evidente no encontro musical de Milton Nascimento com a obra magnífica de Tom Jobim. Se isso está transparente no disco Novas bossas, que acaba de chegar às lojas, fica explícito e pulsante no palco. A emoção nas interpretações de standards, como Chega de saudade e Samba de avião, revigora-se na voz de Milton Nascimento, sempre afeita a acolher timbres e fonemas com sentimento acima da técnica. CorBr 21.03

Renoir vê a história pela porta dos fundos
Jean Renoir trafega pela história como se andasse por uma rua do seu bairro ou pelo quintal da sua casa. A prova dessa singular desenvoltura está em dois belos filmes que chegam ao DVD: "A Marselhesa - Uma Crônica da Revolução Francesa" (1937) e "A Carruagem de Ouro" (1953).
O primeiro, realizado na fase de maior engajamento político do cineasta e financiado pela principal central sindical da França, aborda um momento crucial da Revolução Francesa, a deposição do rei Luís 16, no ano de 1972.
O ponto de vista adotado, tanto em termos narrativos como políticos, é o de um grupo de voluntários marselheses que marcham para Paris levando um ultimato ao vacilante rei, então ligado à forças contra-revolucionárias austríacas.
É a grande história vista pela porta dos fundos, pelo dia-a-dia dos "sans-culottes", dos camponeses, pedreiros, domésticas e pescadores, com seu humor, seus sonhos, sua sensualidade, sua humanidade irredutível.
Na narrativa de Renoir, equilibrada entre o realismo e a fantasia, o próprio rei é mostrado de pijama, sem pompa ou cerimônia, e tão importante quanto os fatos palacianos é a introdução do tomate na culinária parisiense pelos marselheses. Uol Notícias 16.03

Obra de Amado foi acusada de populista e conservadora

O fato de ter sido o escritor brasileiro mais conhecido mundo afora e o mais vendido e popular aqui não bastou para que se produzisse uma unanimidade crítica a favor de Jorge Amado em seu próprio país. Muito pelo contrário.
Traduzido para dezenas de línguas e um dos primeiros a chegar a países do Leste Europeu, à China e à ex-União Soviética -por sua filiação ao stalinismo e ao comunismo, durante a primeira fase da carreira-, Amado foi bastante contestado no Brasil.
Nos anos 70, enquanto parte da intelectualidade de esquerda elogiava as mensagens políticas de seus livros, outra o condenava por apaziguar as diferenças sociais do Brasil, ao elogiar uma mestiçagem mansa, a sensualidade "cravo e canela", a promiscuidade sem conflito de classes (vide seus coronéis e prostitutas) e promover a glamourização da pobreza.
Hoje, porém, é o tom de condescendência que prevalece. A professora titular de teoria literária da USP Walnice Nogueira Galvão, por exemplo, que em seu livro "Saco de Gatos" (1976) acusava o progressismo de Amado de ser populista e sexista, agora prefere reforçar sua importância como "um luminar" do regionalismo.
"Depois dele, cresceu no Brasil a importância da literatura metropolitana, que predomina até hoje. Dessa vertente, o novo luminar seria o Rubem Fonseca", disse à Folha.
Ela ainda identifica influências amadianas nos atuais romances urbanos: "Coisas marcantes na sua obra e que se vêem hoje são a crueza, o hiper-realismo e o relevo do baixo corporal", conclui.
O escritor Milton Hatoum, que assina o novo posfácio de "Capitães da Areia", acha que o preconceito com relação a escritores regionais como Amado "era forte, mas se apagou". "Ou os leitores o derrotaram. Amado é ainda o nosso autor mais lido. Algumas críticas à linguagem e à composição dos romances são válidas. Mas são raros os romances perfeitos. Quem tentou desqualificar a prosa de Amado se danou." FSP 16.03

“O estilo pode ser muito claro e muito alto. Tão claro que o entendam os que não sabem. E tão alto que tenham muito que entender os que sabem.” Padre Antônio Vieira

Cinema

“Conhecer a diferença é aprender a respeitá-la.”

Adotem um local para expor esta resenha, seja no seu Condomínio, seja numa escolinha, mercearia, cabeleireiro, farmácia, açougue, padaria, sua própria casa, em fim qualquer lugar de acesso ao público. EQUIPE ENCONTRO CULTURAL

Apostar na cultura pode ser um bom negócio.

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NOTÍCIAS – CINEMA

05/05

FIM 23.03.2008 - Domingo

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✈✈✈ Ótimo dia em 26.04.04 , SEXTA-FEIRA ♟♟♟ ✍✍✍ ❤❤❤...

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